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Por Dark Marcos 17/05/2011
O visual de Destino, criado pelo desenhista Jack Kirby, mostrava a síntese da vilania. Andava coberto por um escuro capuz e seu rosto era escondido por uma sinistra máscara de ferro que lembrava os traços de uma caveira. Essa aparência em muito lembra a imagem gráfica da Morte (aquela... que carrega a foice...), dando a entender que o personagem não era menos que o símbolo do mal entre os personagens Marvel. Já na segunda aparição é adicionado uma longa capa ao seu uniforme (que, verdade seja dita, antes se parecia com um pijama...), dando um ar mais imponente de imperador. Os motivos de sua inimizade paranóica pelo Quarteto Fantástico não fica tão claros no início, já que o vilão se atém a objetivos menos megalomaníacos do que os meios pelos quais são executados. No entanto, uma pista dessa "cisma" particular é percebida pelo próprio Reed Richards, que reconhece a voz do vilão por trás da máscara. Trata-se de um conhecido seu dos tempos de faculdade, Victor Von Doom, que era tanto um gênio da ciência quanto um fanático por ocultismo. E foi justamente tentando unir ciência e oculto que Victor acabou por causar uma explosão que o deformou e fez com que fosse expulso do campus. A última notícia que se teve dele foi que exilou-se nas montanhas do Tibete.
Esse intelecto ofendido chegava a beira da loucura quando Destino mostrava do que suas invenções tecnológicas eram capazes. Criando um artefato magnético, o vilão consegue arrancar todo o Edifício Baxter, base do Quarteto, e levá-lo (inteiro) ao espaço, onde tencionava jogá-lo no meio do Sol (simples assim). Diante de tão grandioso feito, agia como se fosse algo simples, para mostrar que desafio algum estava a altura de sua inteligência... e muito menos de sua criatividade. Mas era justamente por pensar tão grandiosamente que seus planos falhavam, pois acabava não prevendo os detalhes e imprevistos. Por exemplo, fica tão concentrado em jogar o Edifício no Sol, que não imaginava que seu aliado, o Príncipe Namor, iria se rebelar e salvar o grupo (Namor, na verdade, tinha forte afeição pela Garota Invisível). Mais espetacular do que seus planos e sua arrogância, era o talento que Destino tinha em se safar no final de cada aventura. Suas primeiras aparições davam para o leitor uma expectativa em descobrir como ele iria escapar ou mesmo como seria possível ressurgir em uma próxima aventura. Apesar do vilão, que não possuía poderes próprios, ter ficado até mesmo preso em um cinturão de asteróides, em pleno espaço sideral, aguardava-se seu retorno apenas para saber de que forma engenhosa ele conseguiu escapar. E situações mortais nunca foram problemas para um vilão que, afinal, vestia a máscara metálica da morte.
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