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Por Gonçalo Junior 23/02/2011
Ele citava a introdução da trama: "Diz a lenda que você só extermina um cangaceiro se decapitá-lo". E prosseguia com uma descrição que lhe fora feita por Leônidas: "Depois de uma batalha em que dezenas de cangaceiros são mortos, três soldados são encarregados de decapitá-los, mas cometem um erro: não viram o corpo do chefe, que permaneceu com a cabeça." O próprio blogueiro continuou: “O cangaceiro-chefe volta à vida na forma de zumbi e sai à caça das cabeças cortadas”. Mais uma vez, Leônidas: "Isso é feito, mas falta a da noiva do chefe, que fora levada antecipadamente para o comando da polícia como prova da missão cumprida". O resultado é uma guerra entre os macacos (como chamavam os polícias) e os zumbis cangaceiros.
Relembro tudo isso preocupado em me antecipar a um fato que parece-me inevitável: quando essa HQ for publicada, talvez escrevam ou digam ou apontem algumas semelhanças com o premiadíssimo álbum “Bando de Dois”, de Danilo Beiruth, publicado no final do ano passado pela Zarabatana Books. E, quem sabe, digam que chupei essa belíssima graphic novel. Ambas as histórias trazem cangaceiros como protagonistas. Ambas falam da busca por cabeças cortadas para que cangaceiros mortos encontrem seu descanso eterno. Nas duas histórias, as cabeças são levadas para a cidade num carro de boi. Não quero com isso tirar qualquer mérito do elogiado álbum, que gostei muito. Mas sinto a necessidade de deixar esse registro aqui.
Repito, ao que me parece, tudo não passa de meras coincidências. E antecipo aqui a minha humilde defesa. |
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