![]() |
![]() |
|
Por Dark Marcos 15/02/2011
É claro que produções cinematográficas de ficção científica que abordavam esse tema não tinham lá tanto dinheiro para se investir em efeitos especiais. E dá-lhe alienígenas com roupas de borracha ou de papel alumínio. O que a criatividade mandar para se criar um extraterrestre, estava valendo. Algo muito parecido com a linha seguida nos quadrinhos da Era de Prata. Uma das saídas criativas para se mostrar alienígenas eram as trucagens onde imagens sobrepostas davam a impressão de tamanhos desproporcionais entre as cenas. Em resumo, era possível se fazer uma “montagem” onde um homem parecia pequenininho diante de uma formiga ampliada pelas lentes e colocada ao fundo, dando a impressão de ser enorme. E dá-lhe formiga gigante, aranha gigante, abelha gigante, pássaro gigante, pulga gigante...
E são os filmes de insetos gigantes os responsáveis por essa chamada de capa da revista do Superman, em 1957. O bicho era tão astro da época quem nem mesmo parece oferecer ameaça ao herói que, obviamente, daria conta do recado. A idéia aqui seria uma espécie de encontro entre os quadrinhos e os filmes. Tudo se origina em uma nova máquina que é capaz de aumentar o tamanho de qualquer coisa, criada pelo arquivilão Lex Luthor. Inicialmente ele aumenta o tamanho de objetos banais como um soldadinho de brinquedo batendo em um bumbo e um pião, brinquedos gigantes que dão certo trabalho ao herói. Chega até mesmo a aumentar o tamanho de um grãozinho de kriptonita como trunfo contra seu inimigo. Mas o ápice dos planos de Luthor (e da história) é aumentar o tamanho de uma formiga. Sua carapaça gigante é invulnerável o suficiente contra tiros e Superman consegue resolver a situação criando uma espécie de teia com cabos de aço. Solução mais simples do que o desafio prometia.
No final, o disco elege o Superman como o mais digno habitante do planeta, o que enfurece Luthor e, de certa forma, desmascara seus planos. Como se isso já não fosse bizarro o suficiente, quem surge do disco voador é ninguém menos que o próprio Superman... que controlava um robô de si mesmo para enfrentar as ameaças gigantes e, ao mesmo tempo, mantinha-se distante do cisco gigante de kriptonita de Luthor. Como podem notar, a criatividade na Era de Prata não tinha tamanho! |
Quem Somos |
Publicidade |
Fale Conosco
|