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Por Bira Dantas 14/02/2011 A premiação literalmente bombou. O auditório estava lotado. Nossos agradecimentos ao Worney (um verdadeiro herói na defesa da Memória do Quadrinho Nacional), Instituto Cervantes (que através da Laís, do Depto Cultural, disponibilizou um ótimo espaço ao evento), à Cida Cândido que fez uma ótima assessoria de imprensa (que resultou numa bela matéria do Diário de São Paulo), a todos que promoveram e propagandearam o evento e aos que estiveram presentes. Pois o lado de fora do auditório também bombou. A palestra de Marcelo Cassaro e Petra (Turma da Mônica Jovem) foi disputadíssima. O jornal da ABI especial sobre Quadrinho Brasileiro, levado pelo editor Francisco Ucha, fez o maior sucesso. Segundo Franco de Rosa: "Não lançamos o nosso Especial de Quadrinhos pela Escala, mas o Jornal da ABI fez algo muuuuuito parecido. Inclusive dando destaque a Maurício de Sousa. O Jornal está espetacular. Confiram..." As bancas do Quarto Mundo, Crás Editora e Comix levaram o que há de novo no mercado dos Quadrinhos brasileiros: o premiado Bando de Dois (finalmente conheci o fantástico Danilo Beyruth, que autografou e pincelou maravi-tenebrosos desenhos), gostei de World Police e Anjos da Mata (Wilson Kohama), Em busca das Estrelas e Rafe (Thiago Spyked), no estande da Comix pude comprar os ótimos ScaryGirl, Peixe Peludo, 676 Aparições de Killoffer e o belíssimo livro de HQs da família Matuck. Nanquim Descartável em edição super-especial. Daniel Esteves traz a nata dos desenhistas para colocarem no papel toda a verborragia quadrinhística de San, Ju, Pedro e seus amigos. Wanderson de Souza, Alex Rodrigues, Carlos Eduardo, Fred Hildebrand, Wagner de Souza, Mario Cau, Julio Brilha e Mario César dão um show de virtuosismo em matéria de desenho, mas Mario Cau esnoba em várias técnicas do nanquim, grafite e aguada. O sempre ótimo e criativo Subterrâneo surpreende sempre. Encontrar amigos como Edu Mendes, Edu Vetillo, Edgard Guimarães, Gazy Andraus, Luigi Rocco, Dedo Zuka, Márcio Sno (com seu "Fanzineiros do Séc. Passado”), Fernando dos Santos, Vasqs, Fausto, Daniel Alves, Caio Majado, Will, Hugo Nanni, Eloyr Pacheco com sua bela e nova edição de Escorpião de Prata, Daniel, Worney (e filhos) e mais tantos que só vou lembrar quando esta entrevista estiver publicada (rs). A alegria dos colegas baianos de HQ, Hélcio Rogério e Marcos Franco do fantástico e premiadíssimo independente Lucas da Vila de Sant'ana da Feira, foi demais. Eles enviaram vídeo agradecendo a votação e mostraram que o Quadrinho regional bem feito pode sim ganhar o Brasil inteiro e o mundo. Sem fronteiras. Marcio Baraldi, como sempre, disparou críticas aos que criticam o Troféu Angelo Agostini, mas propôs que criemos uma regra em que o profissional não receba mais que 5 vezes o mesmo prêmio. Edgar Guimarães não falou muito. Nem precisava, mostra que seu fanzine QI ainda é o mais querido e o mais votado. Parabéns a ele! A emoção de Dag Lemos, com seus quase 80 anos, Novaes, Franco e Eduardo Vetillo, que ganharam como Mestres foi o ponto alto da tarde. E.C. Níquel e Elmano Silva não puderam estar presentes. Mas a imprensa especializada esteve lá: Heitor Pitombo, Jota Silvestre, Manoel de Souza, Renato Lebeau, Paulo Ramos. A HQ coletiva de Edson Pelicer ganhou muitos mais quadros interessantes, apesar do pessoal estar mais interessado em bater papo e ouvir debates do que em desenhar. A exposição "ANGELO AGOSTINI INVADE" invadiu o Cervantes em Sampa, depois de evadir de Campinas, onde invadiu a Escola de Arte Pandora, o CCLA, o CDC e o NEPO (Unicamp) e o Senai. É uma satisfação ver que tanta gente de fora do círculo normal, vai tendo contato com o trabalho deste gigante. Pra completar tem os vídeos de Elydio Santos Neto: TOCA GAITA: “Estou realmente satisfeito com o Bando de Dois. Ainda mais porque no ano de 2010 tiveram muitos bons lançamentos. Para mim isso é um reconhecimento em dobro. Não esperava a repercussão, mas é claro que como todo artista fiz a obra para ser o meu melhor trabalho já realizado”, disse Danilo. Em breve, minhas fotos estarão postadas aqui. Como cantaria Chico: "Foi bonita a festa, pá..." Até ano que vem, com mais homenagem ao precursor e ícone do Quadrinho Nacional. |
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