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Por João Antonio Buhrer de Almeida 31/10/2010 Primeiro um alerta! Crianças, mulheres e pessoas sensíveis saiam da sala que aqui vai um arquivo hardcore! São os quadrinhos underground do Marcatti, que entre 1979 e 1989 publicou dezenas de gibis pela sua editora independente PRO-C, que funcionava literalmente no fundo do quintal de sua casa. Todos os gibis desta fase eram distribuídos marginalmente, fora das bancas de revistas. A exemplo do dramaturgo Plínio Marcos, Marcatti vendia seus gibis de mão em mão pela noite paulistana. Formado técnico gráfico pelo Senai, Marcatti comprou uma velha máquina impressora e assim publicou seus próprios gibis, bem como o dos amigos que estavam à sua volta: Marcio Baraldi, Lourenço Mutarelli, Bira, Floreal e outros tantos caras que emplacaram depois. Vocês verão nesta edição do "Arquivos", um material, hoje raríssimo, dessa fase da carreira de Marcatti. Trata-se do material publicitário (folders, flyers, informativos, anúncios,etc) da editora PRO-C! De quebra um recorte de jornal com uma entrevista que o quadrinhista deu a Rogério de Campos (que na época era crítico de Quadrinhos na Folha de São Paulo) por ocasião do aniversário de 10 anos de sua editora. Para ele esta entrevista representou o fim de um ciclo, pois logo em seguida começou a ter projeção nacional, seus trabalhos começaram a circular em bancas e livrarias, através de álbuns e revistas. Divirtam-se todos com este raro material da fase heróica de Marcatti, quando ele ainda era o "mais independente e underground" dos quadrinhistas brasileiros, atacando o Sistema, lá de sua trincheira escatológica e ideológica chamada PRO-C. Veja a galeria de imagens aqui.
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