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Por João Antonio Buhrer de Almeida 18/10/2010
Por conta dessa afinidade com a cultura de raiz brasileira, ilustrou soberbamente, dezenas de livros sobre folclore nacional. Também produziu muitos quadrinhos, em vários estilos, do realista ao cômico. No realista fez, entre incontáveis obras, histórias de aventuras do bando do Lampião e uma esplendorosa versão da lenda indígena da Iara, a mãe d'água, publicada na revista Crás número 1 (Editora Abril) nos anos 70, todas verdadeiras obras-primas do Quadrinho Nacional! Também produziu muita coisa boa no gênero infantil. Como é este caso do gibi Curupira, lançado nos anos 70 pela editora paulista Bentivegna, que mostro aqui na íntegra. Este foi o primeiro número, e talvez o único já que não soube de outros possíveis números, e trata-se de uma tentativa da editora de emplacar um gibi infantil com personagens e histórias 100% calcadas na cultura e folclore nacionais, como bem especifica seu editorial de abertura. Com certeza também se motivou pelo sucesso que o personagem Pererê, de Ziraldo, fazia na época e atacou com mais um personagem folclórico, dessa vez o Curupira. Além da boa intenção nacionalista, o gibi também tinha preocupações didáticas e ecológicas, pois mostrava uma HQ em que o personagem Curupira defendia a floresta e os animais de caçadores "civilizados".
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