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Por Gian Danton 30/08/2010
O Spirit era uma espécie de mestre de cerimônias de um show pelo qual desfilavam menores abandonados, ladrões, suicidas. Gente que tem uma bela ou triste história para contar. Uma das histórias mais tocantes era sobre um garoto que sabia voar. Proibido de sair do chão pela mãe, ele sobe, já adulto, num edifício onde o Spirit troca tiros com bandidos e começa a fazer evoluções no ar, até que uma bala o acerta. Eisner aconselha os leitores não chorarem por ele, mas pelas pessoas que não perceberam seu vôo.
O Spirit durou de 1940 a 1952, quando a opinião pública voltou-se contra os quadrinhos, depois que o livro ‘Sedução de inocentes”, do psicólogo Frederích Werthan, os acusou de serem responsáveis pela delinqüência juvenil que florescia nos EUA. Vendo a decadência do mercado de quadrinhos, Eisner foi fazer desenhos para o exército. Na década de 1970, Eisner voltaria aos quadrinhos, criando as graphic novels com a obra Um contrato com Deus. |
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