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Por Marcio Baraldi 16/02/2009
A cerimônia de entrega do 25º Prêmio Angelo Agostini, pra variar, foi um sucesso total! Dessa vez o local do evento foi o auditório do Senac Dr. Vila Nova, na Vila Buarque, centrão de São Paulo. Ô lugarzinho bonito! Com uma charmosa fonte cheia de peixes coloridos logo na entrada. O auditório estava lotado como sempre e devemos todos congratular o Worney, que carrega esse prêmio nas costas há 25 anos e o faz crescer a cada ano. O evento começou com a exibição do desenho clássico nacional Sinfonia Amazônica, de 1953, e palestras com Luiz Antonio Cagnin e Álvaro de Moya, duas lendas-vivas do ramo. As palestras e exibições no telão como sempre foram muito bem recebidas pelo público, que sempre participa interessadíssimo em aprender cada vez mais sobre a história da HQ nacional. Terminadas as palestras, foi o momento de alguns editores subirem ao palco para divulgarem seu trabalho. Esta é um tradição muito democrática do Worney. E, assim, subiram ao palco para vender seu peixe editores de responsa como Alex Mir, Manoel de Souza, Marcos Wenceslau, Will e outros. Após isso, chegou a hora de começar a premiação em si. Soam as trombetas e os premiados começam a subir ao palco. Começam pelos Mestres do Quadrinho Nacional premiados neste ano: Seabra e Moretinni. Também foram premiados Mozart Couto, Deodato, Watson Portela e Emir Ribeiro, que infelizmente não puderam comparecer.
Na sequência subiram ao palco Daniel Esteves (Melhor Roteirista) que falou de sua infância e agradeceu aos amigos e a sua mãe, presente no auditório. A seguir, o ponto alto do evento e uma deliciosa surpresa: Laudo subiu ao palco para receber o troféu de Melhor Desenhista do ano e trouxe a tiracolo uma exuberante versão em carne e osso de sua personagem Tianinha, vivida pela atriz Adrielle Melero. Eu, que não sou besta, corri recepcionar a moça e escoltá-la até o palco, antes que o povo babasse em cima dela. A gatíssima arrancou suspiros e aplausos da platéia, entregou o prêmio, encantou todo mundo e depois sumiu rapidamente de cena, bem no estilo heroína dos Quadrinhos.
Ainda tonto, sob efeito do encanto do mulherão, eu subi ao palco para receber o prêmio de Melhor Cartunista. Distribui livros, dei um beijinho na Sophia, filhinha do Tarsis e Gabi Franco (ambos da revista Mundo dos Super-Heróis) e como sempre, fiz meu discurso bombástico, relembrando minha carreira e dedicando o prêmio aos mestres ali presentes, que me inspiraram a entrar na profissão. Ainda mostrei fotos de uma antiga edição do Angelo Agostini em que eu e Marcatti tocamos com nossa antiga banda de rock e blues Cachorro Magro. Na sequência vieram o Edgard Guimarães, que recebeu o prêmio de Melhor Fanzine, Fabio Lyra, diretamente do Rio De Janeiro, que recebeu o prêmio de Melhor Lançamento, pelo livro Menina Infinito e o coletivo Quarto Mundo que recebeu o Troféu Jayme Cortez. Todos falaram sobre sua emoção em serem premiados e seus projetos para o futuro. Aplausos finais e todos foram trocar gibis, abraços e idéias no saguão de entrada e nos botecos vizinhos. Enfim, uma tarde muito agradável para rever os amigos e conhecer gente nova. Muito obrigado, Worney, pela sua dedicação e integridade em conduzir o maior e mais antigo prêmio de Quadrinhos do Brasil! E até o ano que vem! |
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