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Por Cadorno Teles 28/03/2008 "Isso não é possível. Eu ando, ando, eu entro e saio de várias salas, eu descubro coisas as mais estranhas, eu me enveredo nos confins do cérebro dessa cabeça, eu me perco e quando estou mais perdido que nunca, quem eu encontro justamente aqui, no centro desse labirinto? Eu mesmo! Eu encontro justamente quando estou mais perdido que nunca! Devo estar sonhando!" - trecho extraído de Labirinto da Cabeça de Matilde. "(...) essa é uma historia de amor, e aviso ainda que é uma historia triste, triste e bonita ao mesmo tempo, triste porque é fechada toda ela no esquecimento, e é bonita por que esse esquecimento tem uma aberturazinha, por onde entra um ar, que é a lembrança um juramento secreto (...)" - pág. 22 de Em Busca do Amor Perdido. O carioca Juva Batella (foto) traz duas belas narrativas juvenis aos leitores de todas as idades: Labirinto da Cabeça de Matilde (96 páginas, R$ 17,00) e Em Busca do Amor Perdido (128 páginas, R$ 19,00), ambas histórias lançadas recentemente pela Girafinha. Escritor, jornalista e doutor em literatura brasileira, Batella é um talentoso ficcionista que usa nesses dois pequenos romances sua fluidez para mostrar diferentes formas de amar. No primeiro livro, conta a historia de uma garota chamada Matilde e um menino chamado Eduardo Só: o garoto é o líder de um grupo de amigos, a sociedade do Só, um tipo de clube do bolinha, onde menina não entra - e conhece Matilde após os outros três membros mostrarem que a menina sabia vários estratagemas:de armadilhas para bem-te-vi a nós de marinheiro. De primeira Eduardo não foi com a cara dela, dizia que ela queria ser mais que qualquer um dos meninos da escola. Até que, um dia, ele tem um sonho surrealista, entrando na cabeça da garota e a encontrava um labirinto de corredores que o levavam aos mais misteriosos recantos e cantinhos da mente daquela menina: a SALINHA DAS MEMÓRIAS, a SALINHA DAS CULPAS PEQUENAS, o SALÃO DOS ORGULHOS e muitas outras surpresas. “Preciso descobrir como funciona a cabeça dessa menina”, pensou Só. E assim começou sua aventura, bem lá dentro do cérebro de Matilde. |
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