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Por Cadorno Teles 12/09/2007 Vou contar a história dos Vampiratas, Esse é o inicio da história de Vampiratas – Demônios do Oceano (Vampirates: Demons of the Ocean, tradução de Alves Calado, Record, 304 páginas, R$ 38,00) do inglês Justin Somper. Com um título meio que estranho e com uma história bem diferente, Somper promete trazer um novo mundo para o jovem leitor e também para os amantes de histórias de ação, no melhor estilo Piratas do Caribe. Uma combinação entre os dois personagens mais caracterizados e romanceados da literatura, os piratas e os vampiros. Quem poderia imaginar que os dois fariam uma mistura tão atraente? Lá fora, a série já com quatro títulos tem feito bonito na lista dos livros que mais fascinam a garotada européia, principalmente na Inglaterra e na Itália. Os irmãos Connor e Grace sempre ouviam, antes de dormir, um canção que seu pai cantava; em belos versos o faroleiro cantava a fama dos Vampiratas e o seu barco fantasma. E agora irão conhecer os dois lados, ou como dizem os seus conhecidos lá da Baía: "se piratas são ruins, e vampiros, pior, então rezo para que enquanto eu viver, não chegue a um Vampirata ver!". O autor intercala o livro, em capítulos alternados, após a separação dos irmãos, utilizando o ponto de vista de cada um. Connor começa a aprender a arte da pirataria com uma grande e assombrosa rapidez. Já Grace investiga alguns estranhos costumes que tinham os piratas que a salvaram. Por que só trabalhavam de noite? Por que não os via de dia? O leitor testemunhará o crescimento dos irmãos quando são forçados a se separarem pela primeira vez. Cada um em um navio diferente, em sociedades estranhas daquela que conhecia, não se esquecendo um do outro, e a lealdade e devoção que passam é um dos pontos fortes do livro. Outros são os personagens, os dois capitães dos navios, o Capitão dos Vampiratas, com uma sombriedade quietante e Capitão Molucco Wrathe, um brincalhão impaciente e nervoso. Porém, um detalhe não passa desapercebido, o livro traz piratas do ano 2502, em um futuro muito, muito distante, e uma ambientação que ainda é dos séculos XVII e XVIII, com galeões e escunas, trajes da época, alfanjes, cutelos e espadas. Mas o autor pode ter suas razões em construir a história neste cenário, não vamos nos precipitar criticando, vamos aguardar o próximo título da série para melhor avaliar. Por enquanto, uma história fantástica, com drama e ação juvenil e com bastante mistérios para serem desvendados nos próximos livros da série.
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