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Resenha: Graal - O Cavaleiro sem Nome – Vol. 1
Por Cadorno Teles
08/08/2007

Uma Europa medieval lendária, em uma terra encantada, cercada por bosques, de grandes lagos e de diversas ilhas, é o cenário onde uma nova versão da lenda de Lancelot é contada. Nessa bem trabalhada adaptação da coleção de textos medievais que tratam da Demanda do Santo Graal, como a versão poética de Chrétien de Troyes ou o Ciclo da Vulgata, o escritor francês Christian de Montella reconta em Graal a busca do lendário Santo Graal. Serão quatro volumes e o primeiro deles, O Cavaleiro sem Nome (Le chevalier sans nom, tradução de Rejane Janowitzer, 320 páginas, R$ 39,00) chegou ao Brasil recentemente pela Bertrand Brasil.

Tecendo a trama apaixonadamente e respeitando a fantástica história do cavaleiro Lancelot, Christian recria de forma bem original a narrativa para esse famoso mito. A história de um órfão sem nome que será um dos mais enigmáticos e heróicos cavaleiros do rei Arthur. A história tem seu início durante a guerra travada entre o rei Ban de Bénoïc e o cruel Claudas. Há vários anos Ban enfrentava o inimigo, mas após o sitio de semana em Trèbe, capital do seu reino, resolve buscar a ajuda do jovem rei Arthur. Acompanhado de sua guarda, de sua esposa Helena e de seu filho, sai em segredo do castelo para morrer de desgosto ao ver o mesmo em chamas.

Logo em seguida homens de Claudas devastam a guarda do falecido rei. Sua mulher e seu filho são defendidos pelo Lago próximo, que dizima os perseguidores com flechas mágicas. A fada Vivian, a Dama do Lago, em seguida aparece. Foi ela que salvou os dois da morte certa, e pelo destino já traçado do filho de Ban, leva o bebê para seu reino, apesar dos protestos de Helena. Vivian o chama de Acriança, e o cria até os 18 anos, educando para ser o mais perfeito dos cavaleiros. Ao crescer, torna-se um belo e forte homem e parte para Camelot para se apresentar ao rei Arthur, que o faria seu cavaleiro. E ali naquele reino se iniciam suas aventuras pelo mundo onde se mistura a magia, a bravura e a honra, e durante o seu percurso aprenderá seu nome verdadeiro e seu destino, passará por provações e conhecerá o amor.

Usando do mesmo estilo que o criador de Quentin Durvard, Sir Walter Scott, Christian de Montella mergulha na fórmula descritiva que já consolidou nomes como Bernand Cornwell, e fortaleceu seu próprio modelo que mistura o tom romântico e o estilo guerreiro, modernizando a lenda, tornando-a de certa forma mais realista. Um desafio para um livro dirigido aos jovens. Uma série juvenil que com certeza irá conquistar tanto o público jovem como adulto.

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