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Por Eloyr Pacheco 16/03/2007
Gostei bastante da produção como um todo. O estilo (o traço) do desenho me agradou, mas o que chamou (e prendeu) mesmo a minha atenção foi o roteiro simples, direto, mas inteligente. O do primeiro filme tem autoria de Greg Johnson e o segundo de Greg Johnson e Craig Kyle, sendo que ambos tiveram como base a obra de Mark Millar e Bryan Hitch. E, não tendo acompanhado os Quadrinhos, creio que aí está a base da força da animação. Em Os Supremos – O Filme a adaptação de como o Capitão América é descongelado é ótima: utilizar a S.H.I.E.L.D. foi uma grande sacada para atualizar a história e, também, colocar tecnologia avançada nas mãos certas. Steve Rogers também é bem explorado, suas agruras e problemas de descolamento e sua visão de soldado estão, embora sem uma profundidade que poderia ser chata e descritiva demais, bem definidas e valorizam o personagem. O relacionamento entre o Dr. Pynn (Gigante) e Janet (Vespa) está bem explorado. Um Thor altivo e fanfarrão com toques míticos fazem do personagem um verdadeiro deus na Terra e valorizam o personagem que poderia ser apenas mais um num grupo super-poderoso. Também gostei como o Homem de Fero e a Viúva Negra foram explorados. O melhor mesmo fica por conta de Bruce Banner (o Hulk) ser o cientista incumbido de coordenar as pesquisas para a recuperação da fórmula do supersoldado. Não posso escrever mais sem estragar as surpresas do roteiro.
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