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Por Matheus Moura 08/01/2007
A história começa com a expectativa de Fercínia sobre seu cliente especial do dia, Nevair, que prometeu pedi-la em casamento. A seguir temos o inicio da narração da vida do personagem principal, um cara que não tem o nome mencionado, filho de prostituta - cujo primeiro contato sexual foi com uma colega de sua mãe -, e o desenrolar que se deu a partir disto. Os traços característicos e acontecimentos bizarros e escatológicos criados por Marcatti são o ponto alto deste livro. A narrativa é fluida e prende do inicio ao fim; a caracterização dos personagens e suas motivações são convincentes, merecendo o Prêmio Angelo Agostini de Melhor Roteirista de 2005 recebido por Marcatti. Na questão física do livro, o acabamento é de primeira, com orelhas que contém a sinopse do álbum e uma breve biografia do autor. Há uma introdução que, ao mesmo tempo em que parece ser o autor expondo seu processo criativo, também serve como um apêndice ao final da história, dando a entender ser o próprio personagem o autor. Interessante e altamente recomendado, mas pelos traços até certo ponto simples, pode levar alguns leitores a não se interessarem, apesar de que estes estarão se afastando de uma obra de grande potencial. Fica a dica para aqueles que não se deixam levar apenas pela aparência. |
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