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Por Shirley Paradizo 17/08/2006
As primeiras cenas de Munique remetem ao atentado, mas logo entra em cena um grupo que tem como missão vingar o massacre. O primeiro a ser recrutado é Avner Kauffman (Eric Bana), um jovem oficial do Mossad, serviço secreto de Israel. Ele recebe da própria primeira-ministra, Golda Meira, a incumbência de formar uma equipe com outros quatro agentes para perseguir e matar os terroristas. Para isso, é obrigado a abandonar a mulher grávida e viajar pela Europa em total sigilo, numa caçada perigosa e cheia de culpa. Mais do que contar uma história poderosa e chocante, Spielberg apresenta uma obra política corajosa, na qual não há mocinhos nem vilões e tudo depende de um ponto de vista. O diretor mostra o que levou cada um a cometer seus crimes sem tomar um lado nessa história. No último Oscar, Munique concorreu a cinco estatuetas e não levou nenhuma delas. Um terrível engano da academia, pois o filme merecia ganhar todas e outras mais. Agora, no DVD lançado pela Universal, outro pecado mortal foi cometido contra o longa: os extras (Uma Introdução por Steven Spielberg e Munique: A Missão, O Grupo) são poucos e não fazem jus a seu conteúdo. Mesmo assim, o disco vale cada centavo, pela extraordinária e competente história. |
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