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Resenha: Prismarte #30
Por Eloyr Pacheco
07/06/2006

A Prismarte, editada pela PADA – Produtora Artística de Desenhistas Associados, sediada em Olinda, Pernambuco, é uma das publicações independentes de melhor regularidade, e também tem o mérito de ter criado um prêmio, os Melhores da Prismarte, para valorizar a produção de seus colaboradores. A edição #30 (28 páginas de miolo – P&B – papel off set – capa em cores – formatinho) está, como sempre, bem cuidada. Umas derrapadas aqui e ali nos textos, que faço questão de registrar para que fique o alerta aos editores, sendo que a maior parte deles ocorrem por falta de cuidado na revisão, pois, às vezes, percebe-se que é somente um erro de digitação.

Prismarte #30 apresenta três HQs. A edição abre com a História em Quadrinhos intitulada A Troca, com argumento e arte de V. Alves (aqui há um erro grave, no editorial o crédito é dado a L. Alves; o V. Alves aparece no crédito da HQ). Alves utiliza sua história apenas para mostrar suas belas mulheres, – muito bem desenhadas por sinal –, embora elas façam muitas “poses e bocas” e lhes falte naturalidade. Mas, gostaria de ver um trabalho recente dele, porque junto de sua assinatura (onde também não dá para saber se é “L” ou “V”), na última página de A Troca, está a data de 2000. Segue com Passagem para Taurânia, mais uma aventura do Minotauro, com argumento e arte de Arnaldo Luiz e arte-finalizada por Milson Marins. Este personagem tornou-se uma das atrações da revista. Fecha a edição a HQ O Guerreiro da Luz, com roteiro e arte de Pedro Ponzo. Este Quadrinho é uma típica aventura “espada e magia” com clara influência de Conan, o Bárbaro. Infelizmente, embora o quadrinhista tenha se esforçado (o contraste claro/escuro é bom; os cenários não são esquecidos, o mostro é caprichado), ainda se percebe problemas de anatomia humana.

Prismarte #30 ainda apresenta uma entrevista realizada por José Valcir com o editor e quadrinhista Milson Marins, e as seções HQ Notícias e de Cartas. Na programação visual, incomoda e cria uma “camisa de força” a linha preta no sentido vertical do lado esquerdo da página par e do lado direito na página impar criada para colocar o número da página e repetir o nome da publicação. Esta edição da Prismarte, que só apresenta Quadrinhos “de autor” (termo utilizado quando a HQ não é produzida em equipe), comparada com edições anteriores, deixa a desejar. Sugiro que os editores se dediquem mais à escolha dos roteiros e, porque não, invistam em roteiristas e em trabalhos em equipe.

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