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Resenha: Contos dos Irmãos Grimm
Por Shirley Paradizo
08/05/2006

As fábulas de Jacob e Wilhelm Grimm, há séculos, fazem parte do cotidiano de crianças de todo o mundo. Seja por meio de livros, de desenhos animados, disquinhos coloridos ou boca-a-boca, é difícil encontrar alguém que não conheça as histórias de Branca de Neve, Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho e A Gata Borralheira. Apesar de famosas nos quatro cantos do planeta, nem todos sabem suas origens e o significado cultural dessas narrativas populares.

E esse é o maior mérito da edição especial Contos dos Irmãos Grimm (Editora Rocco, 316 págs., R$ 48,00). O livro reúne 53 histórias criadas por Jacob e Wilhelm Grimm (entre 1785 e 1863), acompanhadas de ilustrações do vitoriano Arthur Rackham (1867-1939) e com prefácio da analista junguiana Clarissa Pinkola Estés. Em seu ensaio, Clarissa investiga detalhes da época em que esses contos foram criados, como a moral e o simbolismo das narrativas compiladas pelos Grimm no início do século 19.

Numa época sem rádio, televisão e computador, quando mesmo a escrita era um luxo para poucos, os hoje chamados contos de fadas eram passados de geração para geração de europeus, para serem contados em família, à noite, junto ao fogo. Dependendo do narrador e da audiência, eram histórias carregadas - em maior ou menor escala - de sexo e violência, escatologia e sátira social. Muitas dessas narrativas orais foram registradas, por escrito, pelos irmãos Grimm, que lhes deram um formato de contos de fadas de dez páginas com tom educativo para o público infantil, com o qual são conhecidos mundo afora até hoje. Um livro obrigatório para os fãs dos contos de fadas clássicos.

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