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Crianças em uma biblioteca no Timor |
No último dia 24 de março, uma sexta-feira, foi aberta oficialmente, na USP, a
Campanha Amigos do Livro – Timor Leste (cujo
blog pode ser acessado
aqui) com a presença de jornalistas, professores, exibição de filme e o contato ao vivo com professores brasileiros no País.
Os convidados que compuseram a mesa, no Auditório da Faculdade de Educação da USP, foram a jornalista Rosely Forganes (praticamente a brasileira que é referência, no Brasil, sobre Timor-Leste, e que escreveu o livro Queimado, Queimado – Mas Agora Nosso), o prof. Maurício Waldman (autor do livro Brava Gente de Timor, de 1989, e que tem prefácio de Noam Chomsky), a profa. Vima Martin, do Centro de Estudos de Línguas Africanas da FFLCH-USP, além do cartunista Ruy Jobim Neto, idealizador desta versão da Campanha pró-Timor. Mediando o evento, estava a Profa. Dra. Nilce da Silva, da FEUSP.
O auditório tomado começou assistindo ao filme da atriz e cineasta Lucélia Santos, Timor Leste – O Massacre que o Mundo não viu, de 2001. Um poema do presidente Xanana Gusmão, Oh, Liberdade!, foi lido pelos alunos da FEUSP, e da mesma forma emocionada foi interpretado Pátria, o Hino Nacional de Timor-Leste, pela cantora lírica Ângela Calderazzo.
Mas a noite se completou quando, a partir das 19h, a jornalista Virgínia Sampaio conseguiu contato sonoro com o prof. Tarcísio Botelho, que está em missão educacional pela CAPES (do Ministério da Educação) até dezembro de 2006, junto com tantos outros professores em Timor-Leste. A platéia pôde conversar com Tarcísio Botelho, pelo head-phone, com som emitido para todo o Auditório, e fazer todo tipo de pergunta para ele.
E além de um menino, aluno da profa. Sandra Graciano, no CIEJA Freguesia do Ó/Brasilândia, ter inaugurado oficialmente a campanha de livros ao cortar com tesoura uma faixa de sete metros que continha as quatro cores da bandeira timorense, foi distribuído para a platéia, na entrada do Auditório, uma edição especial do Jornal do JARBAS, um tablóide de oito páginas, todo em preto-e-branco, editado pelo cartunista Ruy Jobim Neto, contendo informações sobre Timor-Leste e outras notícias, além de tiras cômicas do cão Jarbas, mascote da campanha de livros.
A campanha teve seus antecedentes com o professor australiano Chrys Chrystello, residente dos Açores, lá pelos idos de 2002. Em seguida, a coordenação da campanha foi assumida pelo prof. Moisés Bonifácio, de Caruaru-PE, que estará, inclusive, em maio, em Brasília para conversar com órgãos ligados a ajuda institucional do Ministério das Relações Exteriores, e falar com senadores e deputados de Pernambuco sobre a Campanha Amigos do Livro – Timor Leste.
O Centro Acadêmico Paulo Freire, da FEUSP, encarregou-se de recolher livros doados para a campanha, em conversa que aconteceu quinta-feira, dia 23, nas dependências do CA. Maiores informações, pede-se que entrem em contato com Ruy Jobim Neto pelo e-mail amigosdolivro@bol.com.br.