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Por Humberto Yashima 23/11/2005 A revista independente Areia Hostil chegou à sua 13ª edição com HQs para os mais variados gostos, contendo ficção científica, ação, comédia e muito mais. Vortex: A Vingança da Maria Cyberpunk - parte 2, escrita por Law Tissot e desenhada por Domênico Gay, traz mais uma aventura futurista (ou pelo menos parte dela, já que a história precisa - por questão de espaço - ser contada em doses homeopáticas) na Cidade Cyber. Lorde Lobo assinou a HQ Não Estamos Sós, com o seu herói Topman participando de uma bela homenagem à nova geração de quadrinhistas brasileiros. Nesta mesma edição, Anderson Cossa promove o confronto dos heróis Rui e Topman em Encontro Hostil - Parte 1 de 3. Vale lembrar que o prólogo dessa história aconteceu na Areia Hostil #12. Rai, criação de Gerson Witte, participa da edição na HQ Vernissage, infernizando a vida de um pintor e seu amigo. Em Sete Horas de Angústia, também assinada por Witte, o Super-Rai se encontra com o Suicida, comprovando que é a criatura mais chata do planeta. All Silva coloca sua heroína Draíse - a musculosa e bela guerreira de uma época não especificada - enfrentando criaturas assustadoras em O Monstro em Todos Nós, onde há referências a um dos filmes do diretor M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido; Corpo Fechado). Anunciação, assinada por Edgar Franco, é uma história de duas páginas onde o autor mais uma vez coloca o leitor para pensar. Vagner Francisco (roteiro) e Toni Francis (arte), encerram a HQ Revolução com Moral da História, onde super-heróis americanos e brasileiros de enfrentam. Samuel Bono escreveu e desenhou a divertida HQ Aperto nos Céus, fazendo uma homenagem ao Quarteto Fantástico de John Byrne (a história é dedicada a Byrne, Jack Kirby, Joe Sinnot e Jim Aparo), e colocando na mesma aventura o seu personagem Bucha e o Quarteto Supimpa de Lorde Lobo. Fechando a Areia Hostil #3 temos O Brasileiro, de Michelle Ramos, com arte de Gerson Witte na história Solidariedade, onde o personagem mostra o seu lado solidário (ou a falta dele). Contando com a já citada diversidade de gêneros, somada a interessantes roteiros e ótimos desenhistas, a Areia Hostil continua sendo uma excelente opção de leitura para quem curte uma boa História em Quadrinhos.
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