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Por Marko Ajdarić 19/10/2005 O primeiro número de Ronin Soul, lançado em agosto, tinha sido um ótimo cartão de visitas do ilustrador Rod Pereira e sua arte pintada. Para mais, a revista acabou tendo uma grande visibilidade por ser realizada online (o que valeu uma reportagem sobre a HQ em uma das melhores redes de televisão do Brasil) e pela aposta elevada para um primeiro número, no Brasil: 35.000 exemplares. Mas o roteirista Fabrício Velasco e seus amigos, nem na revista, nem no site oficial, deixaram antever como seria o segundo número, que acaba de chegar a lojas, livrarias e bancas do Brasil, com um excelente contraponto ao primeiro gibi. Sem o segundo número, na nossa opinião, o primeiro gibi acabava dando a impressão de ser um "produto" pensado para vender muito: uma temática atual (ronins) para um novo público em ascensão (os mangakás), muito bem executada e editada, com boas artes. Se as duas fossem apresentadas (ou enunciadas, ao menos) em conjunto, o vigor do trabalho ficaria mais claro, especialmente, por que nossos autores apresentaram o gibi como graphic novel, o que não era o caso, o que atrapalhou um pouco o entendimento dos profissionais do setor. Sugerimos que nas próximas edições, no Brasil ou fora, estas indicações sejam dadas aos leitores. 4 canjas do segundo número podem ser vistas aqui, mas que mantém o espírito desta resenha: não contar detalhes e tirar o interesse de ler a revista, que vale os R$ 6,90 pelas 22 páginas de quadrinhos editados em papel de ótima qualidade e que vem com direito a um pôster e a uma introdução ao mundo do clã dos ninjas Hattori.
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