Priscila Lena Farias nasceu em São Paulo em 1964; se formou em design gráfico pela FAAP e publicou suas primeiras HQs na revista Interquadrinhos (Editora Ondas). Entre 1985 e 1987 Priscila morou na Itália, onde trabalhou como designer gráfico e se envolveu com as revistas Frigidaire e Macchia Gialla.

Publicou seus trabalhos em revistas como Chiclete com Banana (Circo Editorial) e Animal (VHD Diffusion), onde também foi editora, e no jornal Diário Popular. Além de designer gráfico, Priscila é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e pesquisadora e professora de design, tipografia e tipografia digital na Faculdade SENAC de Comunicação e Artes e na PUC-SP.

Foi uma das organizadoras do livro Fontes digitais brasileiras: de 1989 a 2001 (ADG Brasil/Rosari, 2004) e é autora de Tipografia Digital: o impacto das novas tecnologias (Editora 2AB, 2001). Escreveu vários artigos sobre tipografia, design e semiótica, com destaque para Notes for a dynamic diagram of Charles Peirce's classifications of signs, vencedor do prêmio de melhor artigo publicado no periódico científico internacional Semiotica em 2001.

Priscila desenvolve fontes tipográficas digitais desde 1994, tendo algumas delas distribuídas pela fundição digital norte-americana [T-26]. Na Mostra Seletiva da 6ª Bienal de Design Gráfico, em 2002, recebeu o Prêmio Ouro ADG para o melhor trabalho na categoria Tipografia. Foi membro da diretoria da ADG (Associação dos Designers Gráficos) na gestão 1998-1999 e, desde 1998, coordena a Comissão de Design e Tecnologia dessa instituição.