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Por Eloyr Pacheco 09/08/2005 Em meio a tantos títulos nas bancas, uma revista de Histórias em Quadrinhos tem chamado a atenção (e se destacado), especialmente pela sua bela arte: Ronin Soul. Realmente a plasticidade de Ronin Soul é deslumbrante. Ronin Soul é escrita por Fabrício Velasco (conhecido no meio quadrinhístico como Briza), ilustrada por Rod Pereira, e pintada por Salvatore Aiala, Rod Pereira e Ana Carolina. Totalmente produzida pelo estúdio de mesmo nome, a Ronin Soul é publicada pela editora Nomad, especializada em revistas de games, mas, estreante na área de quadrinhos. Ronin Soul está sendo publicada como uma série regular (bimestral), mas, vem sendo chamada pelos produtores como graphic novel, o que pode confundir os leitores que entendem o termo como uma história one shot, completa. Somente a arte superior aos quadrinhos regulares não a definiria assim. Mas, isso não significada nada ante a iniciativa dos editores como o ótimo resultado da produção alcançada pela equipe criativa. Resumidamente a história se passa no Japão do século XVI, onde viviam nas montanhas Iga, quatro Samurais: Hattori Hanzo, Hattori Shinkuro, Hattori Naizo e Hattori Denemon. Em 1581, os Samurais de Iga, sob o comando do Jonin Sandayu Momoshi confrontaram-se com um exército de 46.000 bushis, ou samurais imperiais, comandados pelo general Oda Nobunaga. Eliminar a ameaça política que os samurais de Iga representavam ante sua ambição de se tornar Shogun não era a verdadeira motivação de Oda, mas, sim, a "Ten Ganseki", a esfera da vida. Há trezentos anos, a "Ten Ganseki" era guardada em segredo, e Nobunaga não mediu esforços para pôr suas mãos no lendário objeto místico que muitos Daymios (senhores feudais japoneses) jamais acreditaram existir. E foi para defendê-la, que Hanzo, Naizo, Shinkuro e Denemon lutaram, em um cerco de sete dias e seis noites e tiveram suas vidas mudadas para sempre. Mesmo depois de se tornarem ronins (samurais sem mestre), os quatro permaneceram leais em cumprir a promessa de defender mesmo com suas vidas a "Ten Ganseki". Mas, essa promessa iria além de suas mortes, pois suas almas estavam ligadas a essa promessa que seria cumprida mesmo que em suas próximas vidas. Nos dias de hoje, Ryuji Tanaka (do Japão), Carlos Gimenes (do Brasil), Isabelli Fontanelli (da Itália) e Aaron Wilker (dos Estados Unidos) são, respectivamente, Hanzo, Shinkuro, Denemon e Naizo Hattori reencarnados. Serviço |
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