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Arquivos Incríveis: Juvêncio, O Justiceiro: O Cowboy Mascarado do Brasil
Por João Antonio Buhrer de Almeida
06/09/2010

Os Arquivos de hoje vão mostrar um dos heróis mais bacanas que a HQ nacional já viu! Trata-se de Juvêncio, o Justiceiro! Juvêncio tinha um visual inspirado no Zorro (Lone Ranger e o Zorro espadachim) e outros similares americanos da época, mas tinha um tempero totalmente brasileiro, atuando pelos sertões selvagens do Brasil e enfrentando cangaceiros, capangas e toda sorte de malfeitores.

Seu gibi era publicado pela Editora Prelúdio, de São Paulo, que também editava a Melodias, uma popular e curiosa revista de música. O personagem surgiu na década de 1960, criado pelo jornalista Reinaldo Santos inicialmente como uma rádio-novela que foi ao ar por anos pela Rádio Piratininga e, graças ao sucesso desta, ganhou sua versão  para os quadrinhos. O primeiro número é de maio de 1968, e o último de julho/agosto de 1969.

Acho que em poucas oportunidades um título de quadrinhos no Brasil reuniu tantos mestres como o Juvêncio. As capas dos números 1 a 5, e 7 a 12 são do Sérgio Lima. A capa do número 6 é do Rodolfo Zalla e as dos números 13 e 14 do Eugênio Colonnese. O time de desenhistas era formado por Sérgio Lima, Eugênio Colonnese, Mário Cafiero, Rodolfo Zalla e Edmundo Rodrigues. Os argumentos, normalmente adaptados das histórias originais do Reinaldo Santos, eram de Gedeone Malagola, R. F. Lucchetti, Helena Fonseca e até do "multimídia" Fred Jorge.

Juvêncio foi criado na esteira do sucesso de outro pistoleiro, Jerônimo, o Herói do sertão. Jerônimo também surgiu como rádio-novela em 1953 e virou gibi em 1958, durando até 1963. Além de ter sido adaptado para tele novelas duas vezes, em 1972 e 1984. Na primeira ele foi interpretado pelo galã Francisco Di Franco. Juvêncio não teve tanto sucesso quanto seu "irmão mais velho", mas mandou muito bem também, deixando muita saudade em seus fãs e admiradores.

Para fazer esta edição superespecial dos Arquivos mais incríveis do Brasil, contei com a inestimável ajuda de alguns grandes amigos: o carioca Nei Lima, o Alex e o Borges. Todos me enviaram os escanners das maravilhosas capas das 14 edições de Juvêncio, bem como algumas páginas do miolo. Além disso, contribuíram com muitas informações preciosas que utilizei neste texto. Aos meus bons amigos, os agradecimentos meus e do Juvêncio, o cowboy mascarado brasileiro!

Para visitar a galeria de imagens clique aqui.

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