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Homenagens a Glauco
Por Humberto Yashima
15/03/2010

Após a chocante notícia do assassinato do cartunista Glauco Vilas-Boas (1957-2010) e de seu filho Raoni (1985-2010) na madrugada da última sexta-feira (12), vários cartunistas prestaram suas homenagens ao criador de personagens como Geraldão, Dona Marta e Casal Neuras em blogs, fotologs e sites. A Folha de S. Paulo, em sua edição do dia 13 de março, sábado, publicou um caderno especial sobre Glauco, além de deixar em branco a seção de Quadrinhos. O blog Universo HQ está postando diversas homenagens ao cartunista, feitas por artistas de todo o Brasil. A Associação dos Cartunistas do Brasil divulgou o texto Violência sem Nexo (leia abaixo). A primeira ilustração desta matéria do cartunista Sassá, e foi publicada na edição de ontem, dia 14 de março, do Jornal de Londrina, no Paraná; em seguida temos a homenagem feita pelo cartunista Marcio Baraldi, de São Paulo. Nos Arquivos Incríveis, de João Antonio Buhrer de Almeida, temos os artigos Balaio do Glauco e Minorias do Glauco nº 1 (aqui mesmo, no Bigorna.net). 

"Todos estamos pasmos com o nível de violência com mais uma notícia sobre a morte de pai e filho por assaltantes em São Paulo. Desta vez foi nosso amigo Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni. Dois grandes desenhistas que escolheram o humor gráfico para pensar o ser humano. Glauco, companheiro de sempre de Laerte, Angelí, Toninho Mendes e Adão Iturusgarai nos quadrinhos, publicava na Folha de São Paulo desde 1977. Seus personagens satirizavam as relações de uma geração perdida entre as questões comportamentais e instintivas do ser humano. Usava o humor como arma de anteparo à violência. Foi uma das "crias" de Henfil. Podemos ver em seus traços e personagens a marca do questionamento herdada de seu mestre. Seu filho Raoni também escolheu ser cartunista e trabalhava com o pai. A notícia de uma execução sumária em um assalto, como muitos que acontecem nas grandes cidades, é quase que sem nexo diante de alguém que justamente lutava contra isso. Fica a lembrança, para todos nós cartunistas, de um amigo que fez de sua vida uma história de sucesso no humor gráfico do país. E o compromisso de continuarmos na batalha de enfrentarmos a violência de nossos dias com o que melhor sabemos fazer - o humor. Salve Glauco. Salve Raoni."
Associação dos Cartunistas do Brasil

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